Umas das obras previstas no Programa de Ações Estruturantes de São Gonçalo do Amarante/RN (PAES), é a construção de três pontilhões sobre o Rio Potengi, interligando comunidades da cidade.
De acordo com o edital licitatório, publicado na concorrência pública 008/2021, o projeto prevê que sejam erguidas as estruturas nos acessos entre Igreja Nova/Poço de Pedra, Bela Vista/Utinga e Coqueiros/Santo Antônio do Potengi. Esse último é alvo de uma polêmica.
O atual prefeito da cidade, Eraldo Daniel de Paiva (PT), em matéria publicada após a assinatura da ordem de serviço para a construção do primeiro pontilhão, em novembro de 2022, anunciou que o contrato orçado em quase R$ 8 milhões incluía mais uma estrutura entre as comunidades de Bela Vista e Utinga com 240 metros de extensão e outra no Sitio Breu com 160 metros. Retirando a obra que teria entre Coqueiros e Santo Antônio.
A divulgação vai na contramão do que especifica o edital (CLIQUE AQUI PARA BAIXAR O EDITAL COMPLETO), que deixa claro a localização dos três pontilhões. As obras ajudarão no deslocamento de veículos e pessoas entre as localidades que ficam com acesso limitado quando existe o aumento no nível da água do Rio Potengi, que separa as comunidades.
Se construído, o trecho entre Coqueiros e Santo Antônio terá uma distância de 1,6km. Atualmente os veículos precisam passar por outros bairros, como Uruaçu e o Centro da cidade para chegar à Santo Antônio, percurso que atualmente mede mais de 9km. Ou seja, seria uma redução de mais de 80% no trajeto.
PAES
O PAES tem por objetivo contribuir com o melhoramento da qualidade de vida da população de São Gonçalo do Amarante/RN, por meio de investimentos em ações integradas às iniciativas do Município, em saneamento, mobilidade urbana e implantação de áreas públicas de recreação e descanso.
O programa conta com financiamento externo do Banco FONPLATA com investimentos no valor total de US$ 34 milhões, para o financiamento do programa de ações que visa a melhora da qualidade de vida dos habitantes de São Gonçalo do Amarante, no Estado de Rio Grande do Norte.
O investimento prevê, pela primeira vez para o Brasil, a utilização de recursos da Linha de Financiamento Verde do FONPLATA que, com uma taxa de juros menor, promove a demanda por projetos ambientalmente sustentáveis.